segunda-feira, 16 de março de 2015

A dois.



Quando juntas, duas pessoas formam um elo recheado de promessas de um futuro bom, cria-se ali uma espécie de porto. Um ponto de partida e chegada. Um palco onde a única platéia são a verdade e vontade, postas ali no instante em que os olhos se cruzaram e os corações se entrelaçaram. Pro amor, holofotes são desnecessários. No peito, bastam o sentimento e o respeito mútuos, para ultrapassar os obstáculos no meio do caminho, onde desconhecemos a existência deles, até nos depararmos com um. É preciso aparar as arestas. Desistir, definitivamente, não está nos planos dos que optaram por seguir uma só direção.

Paciência, resiliência e muito amor. Uma vida traçada a passos largos tende a ser mais duradoura. Um dia por vez, que é pra não engolir uma vírgula sequer de uma história escrita a dois.

Juliane Rodrigues

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